sábado, 9 de janeiro de 2010

ONU decide entregar Bubo ao governo depois de várias tentativas de negociações.

http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=9380476&canal=401    

     Esta decisão pode ser enquadrada em diferentes quadros de analises. ONU pode se valer da justificativa de que, ela como uma organização “defensora da legalidade”, não pode em circunstâncias nenhuma, amparar a ilegalidade. Ou seja, sendo uma organização “zeladora da manutenção da paz internacional”, ela pode tomar qualquer decisão que se justifica em prol da “manutenção da estabilidade e segurança social”, independentemente da complexidade que esta decisão envolve.

    Tradicionalmente estamos acostumados com situações em que a ONU, em alguns momentos, se abdicou de amparar pessoas, legitimou a violência contra pessoas que supostamente são “consensualmente” consideradas delinqüentes. Exemplo concreto de repressão legitimada contra movimentos sociais de luta pela liberdade dos povos, de territórios e sobrevivência em diferentes partes do mundo. Estes movimentos não são reconhecidos, muitas vezes, são taxados de “rebeldes, de terroristas, de fundamentalista” etc... E conseqüentemente é legitimado todo tipo de violência contra eles e lhes são limitados os seus direitos de autodefesa.

    ONU tem se mantido indiferente perante as guerras brutais contra povos inocentes e prisões arbitrarias das pessoas acusadas de terrorismo internacional sem provas nenhumas. Prisões estas baseadas nos fundamentos racistas e xenófobos por parte dos Estados ocidentais.
É a mesma ONU que tem se mostrado impotente perante os atos dos governos ditatoriais na África e na Ásia. E perante regimes terroristas aos quais são legitimados todos os direito do uso da violência brutal contra aqueles que lutam pela liberdade e independência do seu povo.
Massacrados são as populações indefesas em toda parte da África, Ásia e America-Latina que vêm seus direitos ignorados e vandalizados por órgãos ditos legítimos e reconhecidos como tal pela dita ONU.
    Esta postura caracterizou a ONU por um longo tempo da sua existência, ao mesmo tempo em que ela se auto-legitima como órgão supremo e supranacional para garantia da paz, liberdade, segurança e bem-estar dos povos, por outro lado questiona-se a sua postura com relação à política internacional. Assim como questiona-se também a sua autoridade nas fronteiras que balizam os Estados nacionais . Ou dita de outra forma, até onde vai a sua autoridade perante as potências mundiais? Visto que ela não consegue se impor a esses últimos que acabam definindo os que têm direito a paz, segurança, liberdade e, o mais importante, os que são “legítimos” a viver nessas condições e os que não são. Estes últimos, certamente são condenados a sobreviverem violentados pela fome, miséria ou sob brutalidade das forças bélicas dos Estados vândalos e criminosos que constituem grandes potências mundiais.

    Ao lado da injustiça e intolerância, a ONU sempre ergueu sua bandeira da neutralidade e indiferença, quando contrário, ela desempenha o papel de um aparelho propício para legitimar a violência.
Posto isto, não se pode estranhar a decisão da ONU ao entregar Bubo às autoridades da Guiné sem uma acusação formal em termos legais. Esta foi e sempre será a postura da ONU, ela sempre foi uma organização indiferente, manteve-se somente do lado de alguns poucos que se beneficiam do seu amparo, enquanto que uma imensa maioria é desprotegida. A sua sede serve a alguns e os outros não têm direito a serem protegidos por ela. Se não, fica a questão, por que a ONU não entregou Carlos Gomes Junior ao então presidente da Guiné que o acusava formalmente no tribunal? Por que a ONU não entregou tantas outras pessoas que se refugiaram na sua sede em Bissau, mesmo quando o governo e a procuradoria geral da república faziam pressões neste sentido?

    Qual a diferença entre Bubo e o Carlos Gomes naquele momento? Qual será o destino do Bubo? A ONU vai zelar pela segurança e a sua integridade física? A ONU em algum momento condicionou a sua punição a um processo legal e transparente com direito à defesa?
   O que se pode concluir de tudo isso é que, mais uma vez, a ONU tomou uma decisão para adiar a estabilidade na Guiné ao mesmo tempo em que ela a proclama. Estamos perante uma situação que passa a desacreditar ONU como órgão defensor dos direitos humanos em Bissau e a sua sede passa de uma instalação inviolável para um bureau qualquer. Pode-se esperar que a qualquer momento, em qualquer circunstância, a sede da ONU pode ser violada por qualquer um para fazer valer a lei da força.

21 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem...
Diferença é que o Bubo é traficante

Anônimo disse...

Estou de acordo de que a diferença é que o Bubo é traficante, mas também uma outra diferença o Carlos Gomes é assassino.

Anônimo disse...

Pois bem, ha provas de que o assassino é assassino, ladrao " de praça"e corrupto.Alguns dirao que os acontecimentos de 1 e 2 de Março 2009 sao meros coincidentes...Havera provas de que o traficante é traficante?Estou em crer.O certo é que adivinho o desfecho destas "negociaçoes".O Bubo engolira a verdade em troca de muito dinheiro para se ir " tratar" em Angola.Os angolanos procuram tratamento médico no estrangeiro.Mais uma daquelas para ingles ver, ouvir e engolir!Porque essa pressa em ter o Bubo nas suas maos,quando nao houve pressa em fazer o necessario para obtençao de provas e verdades dos ultimos acontecimentos na nossa terra querida?Basta de insultar a inteligencia dos outros.nao somos todos burros carregados de dicionarios.Nunca estivemos distraidos, muito menos desatentos...Somos pacificos de natureza, estivemos sim, durante muito tempo à espera pacientemente que se entendam e de melhores dias.Todo o mal esta na raiz.A raiz sao voces: governantes e militares ( donos de tudo e de todos).Vivemos longos anos com medo.Medo do terror que conseguiram implantar em todos nos.Ja nao!!!Chega!Ninguem ja tem medo de ninguem, mesmo que para isso acabemos por morrer todos, repito:todos!!!

Doio disse...

Bandos de assasinos....

Anônimo disse...

Acho que o desfecho do caso Bubo haverà consequencias devastantes para o actual "leadership" da guinè-Bissau, quer das forças armadas como do governo de carlos gomes! Pois, o que o povo ainda nao descobriu è o facto que o mal maior da Guinè Bissau è o proprio carlos gomes Junior que està muito envolvido com o Zamora em cometerem crimes de matanças sem serem julgados... mas vai chegar o dia deles!!! Pois, do meu ponto de vista, do estrangeiro que sou, vi que o cadogo junior està a utilizar o Zamora para eliminar todas chefias militares balantas a fim de poder reinar melhor! Mas que tomem cuidado com o que estao a provocar... porque as mentiras tem pernas curtas. Estes homens nunca foram capazes de informar a opiniao publica guineense sobre a morte do magior baciro Dabò e do Dr. Helder Proença! E nem tao pouco sabem contar do assassino do Tagme Na Waie e do Nino Vieira!Agora querem julgar o bubo Na tchuto? Com quais acusaçoes? o Bubo alguma vez foi acusado formalmente? Entao, onde està a verdade e a justiça? este povo vai continuar a viver de calunia destes governantes corruptos, atè quando? oxalà que o povo nao è estupido!
Ainda nao hà a democracia na Guinè-Bissau, mas sim existe a "DEMOCRATURA", parafrasando Alpha Blondy.
a ultima coisa que tenho a dizer o cadogo è o seguinte: que ele è tribalista e està a tentar combater o balantas utilizando un falso balanta!

Armando Quadé disse...

Um dos mal maior..é o Didinho, e temos que lutar dia e noite para sanea-lo porque seria um dos grandes perigo para a nossa sociedade!!!

Aratum disse...

Tudo bem, Antônio? Você demorou para se declarar estrangeiro. Lembrando de que o estrangeiro, ao intrometer nos assuntos dos outros, não se faz o juizo de valor, ou seja, procurar os culpados. O estrangeiro quando intromete nos assuntos que não lhe compete, geralmente usa o discurso pacificador, o discurso a procura da solução. Porém, vendo que um estrangeiro que nem sei de onde provem, descrevendo a situação polêmica dos outros como se fosse quem faz parte, daria para lamentar muito. Mas, é ignorância? Acho que não. Mas simplesmente, este senhor Antônio quer brincar e rir das nossas lágrimas. Mas, qualquer das formas, chamaria tudo isso da ignorância. Para ser verdade, o senhor mencionou a questão étnica que nada tem a ver com o problema; apontou a mão para os culpados assassinos, até aí não posso te condenar, pois, dependendo do seu julgamento ou da sua investigação científica e, muito menos sei em que fonte o senhor conseguiu trazer à tona este esperado inigma. Fico por aqui, mas sempre se lembra, o estrangeiro se intromete nos assuntos dos outros com a cautela. E outra coisa, os guineenses sempre se sentem orgulho de viver sua pátria como os peixes se sentem de viver na água. Reflita!!
Marcelo Aratum
Brasil

Aratum disse...

A pessoa sem identidade é atribuida identidade. Então, o senhor anônimo recebeu esta minha carinhosa identidade para você: Antônio!!!!!!!!

William Patrona Nicolai - Marrocos disse...

COM IMENSO RESPEITO
peço a aqueles que eventualmente faräo mais comentarios, de tentar usar a logica naquilo que pretendem exprimir nao somos contra as criticas pois ajudam a melhorar o funcionamento, mas gostariamos que elas sejam feitas de formas racionais.

Anônimo disse...

Eu nao quero defender o estrangeiro que fez o seu comentario de uma forma livre e independente. Mas hà uma coisa que quero sublinhar aqui! Quando o secretario de estado portugues fez as declaraçoes negativas sobre o regresso do Bubo Na Tchuto a Bissau, nao foi a intromissao de um estrangeiro? qual è a leitura que o irmao fez sobre o caso? Talvez porque foi a favor do governo, por isso nao foi visto como um comentàrio feito por um estrangeiro? Ou pede ser tambèm porque a Guinè Bissau faz do estado portugues de ultramarina?
Entao do que estamos a falar? Pois, eu acho que a Guinè-Bissau nao foi independente sò com os esforços dos pròprios cidadaos. Mas sim, foi possìvel a nossa independencia atravez de uma campanha mundial (As Naçoes Unidas), atè o Papa Paulo VI convidou o Amilcar Cabral em promoçao de um estado guineense livre e independente. Dito isto, pergunto entao, porque nao um cidadao estrangeiro fazer crìticas sobre a situaçao do nosso paìs? para mim, atè pode ser a mais valia isto è, uma contribuiçao rica que nos pode ajudar para abandonar os vicios da politica de òdio està em primeiro lugar dentro do P.A.I.G.C., e que està alastrar por todo o paìs, inclusivo nas instituiçoes soberanas e democràticas! E porque nao mencionar o "tribalismo" se na verdade existe!? Portanto como aceitamos as ajudas econòmicas externas isto è, dos estrangeiros, da mesma forma devemos tambèm aceitar sa crìticas provenientes destes mesmos individuos.
Pois, digo que o Didinho è sò uma riqueza que Deus nos dà e nao è o mal da Guinè Bissau!
Obrigado!

Anônimo disse...

sâo todos produtos do regime do nino,que matou muitas pessoas,humilhou muitas pessoas e violou muitas pessoas.Foi ele(nino)que ensinou a matar como foi morto,negou a justiça muita gente,reduziu a nossa sociedade a nivel dele(matrialismo e cultura da mediocridade).Por ultimo introduziu a cocaína no país.

Dionisio Mendonça disse...

Carros compatriotas só pra vos dizer uma das verdade verdadeira, é o seguinte; *O maior PROBLÉMA da Terra do Tio Amilcar sao os proprios(ALGUNS)guineenses que estao dentro e fora da guiné* isto sim, amanha me darao a razao; porque sei que hoje é dificil.

Armando Quadé disse...

Para o Anonimo de comentario do dia 12 de Janeiro, 09:24!

Comentario cheio de contradicoes até nao merece muita consideracao. Mas adianto o seguinte. Sera logico afirmar que Didinho "é uma riqueza" quando insulta e acusa estrangeiros "do tipo" Prof. Doutor João Gomes Cravinho, de ingerencia nos assuntos interno de Guiné; e ao mesmo tempo defendendo comentario de "Antonio" que outros também consideram de "intriga" mais nada!!! Onde esta a coerencia???

Anônimo disse...

Comente este assunto agora na A VOZ: http://avoznanet.blogspot.com/2010/01/por-que-falar-do-etnicismo-na-guine.html

Aratum disse...

ESTE É O COMENTÁRIO DO ARTIGO a voz QUE O SENHOR ANÔNIMO PEDIU PARA SER COMENTADO. ENTÃO, LEIA:
Até hoje algumas pessoas não entendem que Guiné-Bissau pertence aos guineenses e mais nada. Podem até querer criar ou implantar o tribalismo no país, mas, estamos fortemente de olhos a vocês. Na verdade, o ser humano tem a capacidade de criar tudo, como está acontecendo, hoje, em Guiné, dentre os pretensiosos à instabilidade. Em primeiro lugar, Guiné-Bissau é constituída por diversas etnias e suas línguas, lógico, quando acontece o conflito político ou militar, como havia acontecido ou acontece em vários países, geralmente morre a pessoa e qualquer das formas essa pessoa pertence uma determinada etnia. Porém, isso não implica que é a conseqüência tribal. Em segundo lugar, o senhor anônimo mencionou "djintis burmedju", tudo bem, guineenses consideram guineense todos aqueles que têm sentimento pátrio, não pelo documento. Quando isso não é visto ou sentido, automaticamente a pessoa é tratada da outra maneira que merece. Porque a questão pátria é sentida, não é adquirida. Em terceiro lugar, nem você nem eu sabemos a verdadeira origem da morte de Amilcar e, muito menos o verdadeiro pensamento ou filosofia desse homem durante a luta armada com seus compatriotas. Mas o que sei, é que, ele foi e é homenageado fortemente pelos guineenses, bem diferente a do cabo-Verde. Em quarto e último lugar, saiba bem que, em qualquer governo da Guiné é constituído por guineenses. Até pode ser cem por cento Balantas, ou Pepel, ou Mandjacos, etc. isso não importa, o que importa é a ética e moral política de cada um. Guiné-Bissau é dos guineenses e mais nada.
Observação: o senhor falou, após da luta, os fulas foram perseguidos. E FLING, majoritariamente composto pelos mandjacos? Então, isso reflete que o senhor é bem preconceituoso e querendo alguma coisa com isso. Mas, os guineenses reflexivos estão de olho. Pode crer que não foram as perseguições a Fulas, mas, como sendo um bom estrangeiro, deveria dizer, perseguição às pessoas que lutaram ao lado dos portugueses. Reflita!
Marcelo Aratum

Anônimo disse...

No meu ponto de vista o Bubo deveria ser julgado pelo Tribunal supremo ou Trbunal Militar por simples razao:
Pessoa responsavel na chefia com muitos segredos militares e do Estado, abandona seu posto de trabalho e se refugiar "DESERTOR" no País visinho, volta a fugir da Gambia sem dar pareseres ao governo gambiano "segundo as noticias". Pode e de certeza tem os seus motivo que fez que tudo isso aconteca. Entao meu caro somos um País democratico, somos responsaveis e porque nao julgar o Bubo e saber o porquê da sua fuga sem deixar rastos? de certeza que vamos ter que ouvir muitos outro, caso assim for. Só com a verdade respeito, responsabilidade e muito trabalho é que vamos conseguir transformar a nossa TERRA GUINÉ
Zezinho

Anônimo disse...

Caro Aratum,
Começo por agradecer a sua participação, seja bem vindo sempre!
Devo lhe dizer que eu também acho que Guiné deve ser dos guineenses e nada mais. Mas infelizmente o mundo de “deve ser” e o mundo de “ser” são duas realidades diferentes. Resta você me dizer em qual desses mundos você se situa para fazer análise que você está fazendo, pois, uma coisa é viver aquilo que é o real, outra coisa é viver de utopias.
Não sei a quem você se dirige ao dizer que a nossa sociedade é composta por varias etnias, acho que primeiramente você tem que saber que não estamos numa sala da escola primaria para ensinar isso a alguém.
Quanto a “guineenses consideram guineense todos aqueles que têm sentimento pátrio, não pelo documento. Quando isso não é visto ou sentido, automaticamente a pessoa é tratada da outra maneira que merece. Porque a questão pátria é sentida, não é adquirida” permita-me perguntar o seguinte: no meu entender o sentimento é algo subjetivo. Quem é o senhor Aratum para avaliar e ler sentimentos das pessoas? Quem o senhor se acha ser para qualificar aqueles que são guineenses por sentimento a pátria e aqueles que o são por documento?
Bem, eu não gosto de responder os comentários, gostaria que este espaço fosse a mais livre de todos, onde todos podem expressar o que sentem no anonimato ou não, não importa da identidade de quem fala, mas sim a idéia de cada um.
Se o senhor acha que Amilcar foi homenageado da melhor forma em Guiné que Cabo Verde, continuo achando que o senhor vive no mundo de “deve ser” não no mundo de “ser”. Mas enfim... espero que você tenha a liberdade de falar tudo o que pensa porque eu faço o mesmo aqui na A VOZ, não importa de que forma e como, o que me interessa é expressar. Volte sempre e comente com a maior liberdade possível.
Convido a todos a lerem o artio Aui:http://avoznanet.blogspot.com/2010/01/por-que-falar-do-etnicismo-na-guine.html

Armando Quadé disse...

Well well well!

Oi Didinho, pouco a pouco acabaria por entregar-se aos guineenses…

Ficando ali no Contributo pretendendo o que nao es certamente nao da jeito! Mas o que falta agora (para merecer um pouquinho de respeito) é substituir este blog seu em “anonimato” com o seu proprio nome, assim ficarias ainda mais aliviada..e os patetinhos/seguidores teus também podiam chegar as suas proprias conclusoes de quem realmente é o Didinho e o que realmente pretende Didinho!!!

Pelo menos para mim, os teus preconceitos nao tem nenhuma significancia/importancia! Porque desde o inicio da tua incepcao na net podia constatar que es uma pessoa severamente complexado e rancoroso; e dai baseia-se todos os teus pensamentos e accoes na net!!!

Tenho muita coisa a dizer sobre o que tu representa, mas limito-me a dizer menos e deixo tu mesmo relatar tudo para os guineenses. Por outro lado digo o seguinte:

em primeiro lugar, tribalismo/etnicismo/racismo/regeonalismo/todos os "ismo" até preferencias parentais tudo faz parte da existencia dos seres humano, nao interessa tabanca/cidade/nacao/continente.

Se tomamos Cabo-Verde por exemplo (que é no teu ver modelo para seguir em tudo), primeiro era a escravatura dos europeus contra os africanos; depois de abolicao/no periodo da colonizacao existe racismo institucionalizada dos poucos Portugueses/poucos nativos de pele claro contra maioria dos africanos das ilhas; depois da colonizacao vem o regeonalismo/etnicismo/racismo/colorismo (entre os barlaventos/badius/escuros/inferiores e sotaventos/sampadjudos/claros/superiores); e na presente Cabo-Verde o que existe mais é o racismo/colorismo na sua forma mais viciosa, onde os escuros como o proprio Didinho sao chamados de mandjacos/indesejaveis e completamente marginalizados.

Segundo, até de uma forma breve, podemos citar Portugal, também como uma das tuas preferida referencias. O regeonalismo em Portugal (entre os de continente e os das ilhas) é um dos piores forma da exclusao entre ocupantes de uma nacao, e nem vou prolongar nisso porque todos sabem. Viu? Tudo que descreveste no "Por que falar do etnicismo na Guiné-Bissau é sempre polêmico?” existe em qualquer lugar do mundo. Agora o importante é tentar minimizar, acabar se for possivel, com estes divisoes e preconceitos entre seres humanos. Mas um complexado/rancorista como tu nunca é a pessoa ideal para adressar estas questoes…

Por ultimo, deixe pessoas equilibrados, com conhecimentos profundo sobre a materia aranjar formas e mecanismos para abordar e eventualmente minimizar, se nao acabar por completo com as nossas rivalidades etnicas, que por cima de tudo faz parte da nossa cultura e de toda a nossa existencia até aqui como um povo.

Se devo escolher, prefiro a nossa rivalidade etnica do que o racismo/xenofobia/regeonalismo/colorismo em Cabo-Verde, no Brasil, em Angola, em Portugal, or nos Estados Unidos da America.

Armando Quadé disse...

Oi gente, sabem! Gargalhadas fazem bem ao coracao. E de momento o meu coracao esta beneficiando tanto, e tanto mesmo..simplesmente por causa da ingenuidade do nosso auto-proclamado pai do iluminismo guineense, Didinho. Mas como fazer, se bem que no fundo sao coisas do Narciso!!!

Oi Didinho, es um inconfundivel, nao so para mim, mais sim para muitos… As tuas retoricas também sao inconfundiveis, e aqui vai alguns: aqui há gente que trabalha sério; por que não fazes algo parecido com o que Didinho faz?; ninguem faz, mas Didinho; Didinho recebe nenhum tostao por ensinar guineenses como pensar; Didinho sacrifique quase 7 anos da sua vida para tirar guiné e guineenses na escoridao; Didinho so tem compromisso com guine mais ninguem; todo o mundo, incluindo governante guineenses, beneficia do trabalho que didinho faz na net; blah blah blah blah.

E de mais, os teus aspectos ditatorial/narcisista sao bem presente e inconfundiveis também aqui como no Contributo.

Tudo isso nao me importa. Mas o que eu julgo de mais é a tua ousadia de acreditar que tu tens o intelecto suficiente para manipular/jogar guineenses um contra o outro!!!

Porque tanta rancor contra os guineenses, Didinho???

Como é bem sabido, o teu objectivo principal em tudo isso é de tentar criar mais baguncas/instabilidade possivel para depois justificar que os guineenses, como tem dito por ai, nao sao capazes de se auto-governar. Mas a verdade nua e crua é que tudo nao passa de preconceitos/mentiras/hipocresias tua e dos teus mandantes.

Falando de tribalismo/etnicismo que tanto querias adressar, o meu pai é da etnia Balanta e a minha mae da etnia Fula, assim como tanto outros guineenses com pais da etnia diferente. Sei que vai dizer assim foi/é gracas ao PAIGC de Amilcar Cabral. Disgraca seu, porque é pura e simplesmente Mentira! Na Guiné comtemporaneo sempre foi assim, e assim continua. Nem Kumba, nem Zamorra, nem Cadogo, nem Cancan, nem Didinho, nem Barack Obama pode acabar com isso. Todas as facanhas/manifestacoes tribalista presente hoje nao passa de um simples sentimento de "desabafo" de um certo grupo que julga ser injusticado no passado pelos diferentes regime que todos sabemos. Agora alguem da tamanha hipocresia nao venha exagerando as coisas, porque o sangue que liga todos os tribos atravez das familias guineense é bem mais forte de que qualquer tipo de tendencias tribalista.

E sobre tribalismo/etnicismo institucionalizada, eu nunca li ou ouvi que existe leis na constituicao guineense que favorece um grupo sobre outro! Talvez sao leis (de colorismo, como a filosofia de vida) arrumadas pelo proprio Didinho que ainda ficam para encostar a nossa constituicao! Porque, sei que este fenomeno tarde ou seja chegara na Guiné, como é bem presente em Angola, o pais natal do pai do nosso ilustre Didinho.

Por outro lado, o preconceituoso Didinho também falou de monopolio da etnia balanta sobre as forcas armadas. Com isso so tenho uma pergunta a fazer o rancorista didinho. Onde estavas quando pobre jovens balantas, sem outra saida, optaram por ingressar nas fileiras das FARP??? Oh sim, Didinho estava em Lisboa comendo batatas de tuga, por isso tornou-se num buffu.

Os complexados como Didinho sao assim : so vem mal onde sao predispostos fazer o pior.

Vai te foder Didinho, deixe os guineenses em paz. Guiné tarde ou seja provaria errado todos os complexados/hipocritas/assimilados de terra e os estrangeiros.

Armando Quadé disse...

Oi irmaos/as guineenses, faco a questao de fazer chegar a voz de Didinho(1) sobre o tema. Tema este, de acordo com Didinho(2), se nao for adressada deliberadamente e com sucesso seria o barometro do futuro de estado Guineense. Se concordamos com esta suposicao, entao pergunto! Onde esta o pai do iluminismo guineense para nos iluminar o caminho certo??? E nesta logica, nao posso nao fazer chegar a voz de nosso ilustre “Charles Darwin/ Nicolás Maquiavelo!”

E aqui vai uma das duas faces de Didinho. Agora resta saber se Didinho(2)/Anonimo teria a ousadia de dizer algo sobre tema de Didinho(1)!

Por: Fernando Casimiro (Didinho)

A BALANTIZAÇÃO OU O FOMENTAR (IN)CONSCIENTE DO TRIBALISMO NA GUINÉ-BISSAU

Leem: http://www.didinho.org/balantizacao.html

wedekeia disse...

faça o que pode fazer para a guiné e para os guineenses.
Se um te contraria hoje, amanha de dara razao e depois de amanha volta a contrariar. Assim vai a Guiné fruto da institucionalizaçao da mentira.
Na guiné se faz na guiné se paga.